Infelizmente não durou muito, pois o pézinho de algodão que havia nascido na mini-bioesfera de experimento chinês morreu.
As sementes de algodão que brotaram no lado oculto da Lua, em um recipiente lacrado a bordo de uma sonda chinesa, morreram.
A agência de notícias estatal Xinhua informou na terça-feira (15) que o "experimento terminou", o que significa que a plantinha teve pouco tempo de vida no satélite natural terrestre.
A missão chinesa Chang'e 4 foi a primeira a chegar ao lado oculto da Lua e também a pioneira na germinação de qualquer tipo de material biológico por lá. Vale lembrar que astronautas já conseguiram isso na Estação Espacial Internacional, mas não em outra superfície que não a da Terra.
A mini biosfera montada pelos chineses continha, além de algodão, sementes de colza, batatas e Arabidopsis, combinadas com ovos de moscas de fruta e leveduras.
Apenas as sementes de algodão germinaram, o que já foi um acontecimento inédito.
Xie Gengxin explicou por que as outras espécies foram enviadas para a Lua.
O teste com vegetais como as batatas partiram da lógica que elas podem ser uma fonte essencial de alimentação para futuros viajantes do espaço - o filme (e livro) "Perdido em Marte" utilizou essa tese.
Já as Arabidopsis são plantas pequenas com um período de crescimento rápido. Xie ainda argumentou que as leveduras serviriam para regular o dióxido de carbono e oxigênio na mini biosfera.
No último domingo, a sonda da missão Chang'E-4 entrou no "modo soneca", que durará até o final da noite lunar, quando a temperatura pode chegar a -170ºC. Por causa desse procedimento, o experimento com as plantas foi encerrado.
A CNSA (agência espacial chinesa) informou que "os organismos vão se decompor gradualmente no contêiner e não afetarão o ambiente lunar".
Semente de algodão germinado em mini biosfera em experimento chinês no lado oculto da Lua |
As sementes de algodão que brotaram no lado oculto da Lua, em um recipiente lacrado a bordo de uma sonda chinesa, morreram.
A agência de notícias estatal Xinhua informou na terça-feira (15) que o "experimento terminou", o que significa que a plantinha teve pouco tempo de vida no satélite natural terrestre.
A missão chinesa Chang'e 4 foi a primeira a chegar ao lado oculto da Lua e também a pioneira na germinação de qualquer tipo de material biológico por lá. Vale lembrar que astronautas já conseguiram isso na Estação Espacial Internacional, mas não em outra superfície que não a da Terra.
A mini biosfera montada pelos chineses continha, além de algodão, sementes de colza, batatas e Arabidopsis, combinadas com ovos de moscas de fruta e leveduras.
Apenas as sementes de algodão germinaram, o que já foi um acontecimento inédito.
Xie Gengxin explicou por que as outras espécies foram enviadas para a Lua.
O teste com vegetais como as batatas partiram da lógica que elas podem ser uma fonte essencial de alimentação para futuros viajantes do espaço - o filme (e livro) "Perdido em Marte" utilizou essa tese.
Já as Arabidopsis são plantas pequenas com um período de crescimento rápido. Xie ainda argumentou que as leveduras serviriam para regular o dióxido de carbono e oxigênio na mini biosfera.
No último domingo, a sonda da missão Chang'E-4 entrou no "modo soneca", que durará até o final da noite lunar, quando a temperatura pode chegar a -170ºC. Por causa desse procedimento, o experimento com as plantas foi encerrado.
A vida no contêiner (da mini biosfera) não sobreviveria à noite lunar
Xie Gengxin
A CNSA (agência espacial chinesa) informou que "os organismos vão se decompor gradualmente no contêiner e não afetarão o ambiente lunar".
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Este Artigo foi copiado de Não durou! Algodão que nasceu em sonda chinesa na Lua já morreu, publicado na quarta-feira, 16 de janeiro de 2019, às 14h:10min, com referências a Moon sees first cotton-seed sprout, publicado na terça-feira, 15 de janeiro de 2019, às 13h:06min:33seg e China Xinhua News - Seedlings in space! First-ever cotton plant on the Moon growing in #ChangE4 mini biosphere, publicado na segunda-feira, 14 de janeiro de 2019, às 22h:07min.